Google Play badge

o problema dos universais


O Problema dos Universais

Bem-vindos à nossa lição sobre o problema dos universais . Hoje, exploraremos uma ideia que faz parte de um ramo especial da filosofia chamado metafísica . A metafísica levanta grandes questões sobre o mundo e tudo o que nele existe. Uma dessas questões é sobre a natureza dos universais. Nesta lição, aprenderemos o que são universais, por que as pessoas se perguntam sobre eles e o que diferentes pensadores acreditam sobre eles. Usaremos palavras simples, frases curtas e muitos exemplos da vida cotidiana.

O que é Metafísica?

Metafísica é um tipo de filosofia que reflete sobre as questões mais profundas da vida. Ela levanta questões como: "O que é real?", "O que significa existir?" e "Por que as coisas são como são?". Quando estudamos metafísica, buscamos compreender coisas que não podemos ver ou tocar facilmente. Fazemos perguntas que vão além das ideias cotidianas.

Embora a metafísica possa parecer um pouco complexa, você pode pensar nela como uma maneira de explorar os mistérios do mundo usando sua imaginação e raciocínio cuidadoso. É como ser um detetive curioso sobre os segredos da vida.

O que são universais?

Agora, vamos aprender sobre universais. Um universal é uma qualidade ou propriedade que muitas coisas diferentes podem ter em comum. Por exemplo, imagine que você vê muitas maçãs vermelhas sobre uma mesa. Todas as maçãs compartilham a qualidade de serem vermelhas . A palavra "vermelho" é uma ideia universal que usamos para nos referir à qualidade comum a todas essas maçãs.

Universais podem ser características simples, como cor (como vermelho ou azul), forma (como redondo ou quadrado) ou tamanho (grande ou pequeno). Quando muitos objetos compartilham a mesma qualidade, dizemos que eles têm uma propriedade comum ou universal. Em outras palavras, a ideia de "vermelhidão" é um universal que nos ajuda a agrupar todas as coisas vermelhas.

O Problema dos Universais

O problema dos universais é uma questão antiga na filosofia. Ela pergunta: os universais realmente existem no mundo ou estão apenas em nossas mentes? Quando dizemos que algo é vermelho ou redondo, usamos palavras para descrever qualidades que muitas coisas compartilham. Mas o que significa a existência dessas qualidades? "Vermelhidão" é algo real, como um objeto físico, ou é apenas um nome que damos a muitos objetos vermelhos?

Esta pergunta é importante porque nos ajuda a refletir sobre a maneira como organizamos nossas ideias e o mundo ao nosso redor. Ela nos faz questionar se nossas palavras correspondem a algo que realmente existe ou se são apenas ferramentas simples em nossa linguagem. As pessoas têm respostas diferentes para essa pergunta, e suas respostas formam diferentes visões em filosofia.

Compreendendo os universais com exemplos cotidianos

Vamos usar exemplos simples para entender melhor os universais. Imagine sua sala de aula cheia de brinquedos diferentes. Alguns são vermelhos e outros são azuis. Todos os brinquedos vermelhos parecem compartilhar uma propriedade chamada "vermelhidão". Mas será que essa "vermelhidão" realmente existe em cada brinquedo como algo único? Ou simplesmente vemos todos os brinquedos e decidimos: "Eles são vermelhos!"

Considere outro exemplo com formas. Suponha que você tenha muitos círculos desenhados em um pedaço de papel. Você pode dizer que todas as figuras são círculos porque compartilham a mesma forma redonda. A ideia de círculo é uma qualidade universal. Mas pergunte a si mesmo: a forma redonda existe por si só ou é apenas a maneira como descrevemos todos os círculos individualmente?

Esses exemplos cotidianos nos ajudam a ver que os universais dizem respeito às qualidades compartilhadas por muitas coisas. Eles simplificam nossa linguagem e nos ajudam a agrupar as coisas. No entanto, também levantam uma questão profunda: essas qualidades compartilhadas são entidades reais que vivem por si mesmas ou são apenas um conjunto de nomes que usamos?

Diferentes Visões sobre os Universais

Os filósofos têm refletido muito sobre a realidade dos universais. Há duas visões principais sobre o assunto:

Essas duas visões tentam responder à grande questão: uma propriedade como "vermelhidão" é uma parte real do universo ou apenas uma criação da nossa linguagem? Ambas as visões têm adeptos entre os filósofos e são discutidas há muitos séculos.

Realismo: os universais são reais

Vamos analisar mais de perto a visão realista. O realismo afirma que os universais são como objetos invisíveis que existem no mundo. Por exemplo, mesmo que você não consiga ver a qualidade do "vermelho" por si só, os realistas acreditam que ele ainda está lá. Cada maçã vermelha, cada bola vermelha e cada flor vermelha demonstram a mesma qualidade de "vermelhidão".

Os realistas acreditam que essas qualidades comuns são uma forma de organização do mundo. Pense nisso como um conjunto especial de regras ou padrões que tornam as coisas semelhantes. Essas regras estão ocultas por trás das coisas que vemos. Quando você agrupa os brinquedos vermelhos por serem vermelhos, os realistas dizem que você está percebendo uma qualidade real que todos os brinquedos compartilham.

Para os realistas, o fato de muitos objetos compartilharem a mesma qualidade significa que essa qualidade deve existir de forma real. Eles a comparam a um número na matemática. Por exemplo, o número \(\textrm{2}\) é o mesmo, independentemente de onde seja usado. De forma semelhante, o vermelho é o mesmo vermelho que todos os objetos vermelhos têm.

Nominalismo: Universais são apenas nomes

Agora, vejamos o que os nominalistas pensam. O nominalismo é uma visão diferente. Os nominalistas não acreditam que os universais existam por si só. Eles dizem que, quando falamos de qualidades como "vermelhidão" ou "redondeza" , estamos apenas usando palavras para descrever o que vemos. De acordo com o nominalismo, essas qualidades não têm vida própria.

Por exemplo, pense no seu brinquedo favorito. Se for vermelho, você o chama de vermelho porque essa é a palavra que você usa. Mas a palavra "vermelho" não existe como algo separado. É apenas uma maneira de diferenciarmos coisas semelhantes. Quando um professor escreve a palavra "vermelho" no quadro, isso nos lembra de muitas coisas vermelhas que já vimos, mas a palavra é apenas um rótulo.

Os nominalistas acreditam que nossas mentes criam essas categorias. Elas nos ajudam a organizar e dar sentido ao mundo. Quando você vê muitos cachorros, você os chama de "cachorros" porque seu cérebro os agrupa. No entanto, não existe nenhuma "cachoralidade" específica flutuando fora desses animais. É apenas uma palavra que usamos por conveniência.

Exemplos do dia a dia e experimentos simples

Vamos usar mais exemplos do cotidiano para ajudar a entender os universais. Imagine que você está em um jardim repleto de diversos tipos de flores. Algumas flores são vermelhas, outras são amarelas e outras são azuis. Ao ver as flores vermelhas, você pode dizer: "Todas essas flores compartilham a qualidade de serem vermelhas". Aqui, "vermelhidão" é uma propriedade universal que as flores vermelhas têm em comum.

Você pode fazer um pequeno experimento em casa com seus brinquedos. Reúna todos os brinquedos que você tem e organize-os por cor. Você pode colocar todos os brinquedos vermelhos em uma pilha, todos os brinquedos azuis em outra e todos os brinquedos verdes em uma terceira pilha. Ao fazer isso, você percebe que cada brinquedo tem uma qualidade — sua cor — que compartilha com outros brinquedos. Você acaba de usar a ideia de universais para organizar as coisas.

Imagine outro experimento usando formas. Desenhe um círculo, um quadrado e um triângulo em um papel. Agora, desenhe vários círculos no mesmo papel. Observe todos os círculos atentamente. Todos eles compartilham a propriedade de serem redondos. A ideia de "circunferência" é uma característica universal que todo círculo possui. Mas será que existe no papel por si só ou está apenas na nossa ideia de como um círculo se parece?

Essas atividades simples ajudam você a ver que o mundo está repleto de propriedades que muitas coisas compartilham. Se essas propriedades são coisas reais ou apenas palavras que usamos, depende de como pensamos sobre elas. Este é o cerne do problema dos universais.

Outras visões e ideias

Além do realismo e do nominalismo, alguns filósofos propuseram outras ideias para explicar os universais. Uma delas é chamada de conceitualismo . O conceitualismo é uma mistura das duas visões principais.

De acordo com o conceitualismo, os universais existem, mas apenas em nossas mentes. Quando pensamos em uma maçã vermelha, a ideia de "vermelho" é um conceito que reside em nosso cérebro, e não como algo separado e independente no mundo. Essa visão nos diz que as qualidades que reconhecemos são criadas pelo nosso pensamento. Elas nos ajudam a entender e descrever diferentes objetos, mas não existem fora de nossas mentes como uma pedra ou uma árvore.

Essa ideia demonstra que nossas ideias são muito poderosas. Elas nos ajudam a dar sentido às muitas coisas que vemos e vivenciamos todos os dias. Quer acreditemos que os universais são reais no mundo ou existem apenas em nossas mentes, todas essas visões nos ajudam a aprender mais sobre como entendemos as coisas.

Conectando os Universais às Nossas Vidas Diárias

Você pode se perguntar por que deveríamos pensar em uma ideia tão abstrata. O problema dos universais pode parecer muito diferente da vida cotidiana, mas está conectado a muitas coisas que você vê e faz todos os dias. Quando você nomeia seus brinquedos, descreve cores ou agrupa coisas, você está trabalhando com universais.

Por exemplo, quando você vê um grupo de animais semelhantes, usa a mesma palavra para descrevê-los. Se vir muitos cachorros no parque, diga "cachorro" e pense no que todos os cachorros têm em comum, como ter pelos ou latir. As qualidades que fazem de um cachorro um cachorro são exemplos de universais. Isso ajuda seu cérebro a organizar e lembrar das coisas.

Universais também são importantes na aprendizagem e na linguagem. Quando aprendemos novas palavras na escola, aprendemos a agrupar coisas. Aprendemos que muitos objetos podem compartilhar a mesma cor, forma ou tamanho. Esse conjunto de propriedades compartilhadas ajuda a compreender melhor o mundo. É por isso que até uma criança pequena consegue perceber que todos os objetos vermelhos são semelhantes. É uma maneira natural de nossas mentes funcionarem.

Por que o problema dos universais é importante?

O problema dos universais é importante porque nos faz refletir cuidadosamente sobre como usamos a linguagem e as ideias para descrever o mundo. Ajuda-nos a formular perguntas como: "Existe realmente uma qualidade de vermelhidão em cada objeto vermelho?" ou "Os nomes que damos às coisas criam um grupo real de objetos ou são apenas palavras?"

Esta discussão não se trata apenas de palavras. Trata-se de compreender como vemos o mundo. Quando você aprende a notar semelhanças e diferenças entre as coisas, está estudando uma parte da metafísica. Ela ensina você a observar cuidadosamente e a pensar sobre o que é real versus o que pode ser apenas um rótulo em nossa linguagem.

Esse tipo de pensamento é muito útil. Mesmo que essas ideias possam parecer um pouco complexas, elas ajudam você a se tornar um pensador e observador melhor. Você aprende a se perguntar: "Por que vejo as coisas da maneira que vejo?" e "O que torna uma coisa o que ela é?". Essas são perguntas importantes que muitas pessoas, incluindo cientistas e filósofos, têm se perguntado há muito tempo.

Uma comparação simples para entender as ideias

Vamos comparar duas maneiras de encarar os universais com uma história simples. Imagine que você tem uma caixa grande de giz de cera. Todos os giz de cera têm uma cor. Você pode dizer: "Esses giz de cera são todos vermelhos, azuis, verdes e amarelos". Agora, pergunte-se: "O que torna um giz de cera vermelho?"

Se você for realista, poderá dizer: "Existe uma coisa especial chamada vermelhidão que torna um giz de cera vermelho. Essa qualidade existe em todos os gizes de cera vermelhos, mesmo que eu não consiga vê-la isoladamente". Mas, se for nominalista, poderá dizer: "A palavra vermelho é apenas um rótulo que usamos para todos os gizes de cera que parecem semelhantes. Não existe uma coisa separada chamada vermelho que exista além dos gizes de cera".

Você também pode usar o conceitualismo. Nessa visão, você pensa: "Quando vejo um giz de cera vermelho, minha mente cria a ideia de vermelho . Essa ideia me ajuda a reconhecê-lo como vermelho, mas ele só existe dentro dos meus pensamentos."

Este exemplo simples de giz de cera mostra que até mesmo objetos do cotidiano, como giz de cera, podem nos ajudar a pensar em grandes ideias. O problema dos universais nos desafia a entender como usamos ideias e palavras em nossas vidas.

Olhando para trás e para o que aprendemos

Ao longo desta lição, vimos que o problema dos universais é uma questão sobre as qualidades comuns que muitas coisas compartilham. Começamos aprendendo sobre metafísica, que é o estudo das questões profundas sobre o mundo. Em seguida, exploramos o que são universais usando exemplos como maçãs vermelhas, círculos e giz de cera.

Aprendemos que universais são qualidades como a vermelhidão ou a redondeza que muitos objetos podem ter. Também descobrimos que as pessoas têm maneiras diferentes de pensar sobre essas qualidades. Os realistas acreditam que os universais são reais e existem por si só. Os nominalistas acreditam que os universais são apenas nomes ou palavras que usamos para agrupar coisas. Os conceitualistas dizem que essas qualidades existem em nossas mentes como ideias.

Esta discussão não é apenas um quebra-cabeça divertido para filósofos. Também é importante para entender como usamos a linguagem e como nossas mentes funcionam. Desde classificar seus brinquedos por cor até aprender os nomes de diferentes formas, você já está usando a ideia de universais em sua vida cotidiana. Cada vez que você reconhece uma semelhança entre objetos diferentes, você está percebendo um universal!

Resumo dos pontos principais

Aqui estão as principais ideias que abordamos em nossa lição:

Lembre-se: embora essas ideias venham de um ramo da filosofia chamado metafísica, você vê exemplos de universais ao seu redor todos os dias. Seja organizando seus brinquedos favoritos, desenhando ou observando a natureza, você está percebendo qualidades que muitos objetos compartilham. Pensar em universais ajuda você a se tornar um observador atento e uma pessoa reflexiva.

Aprendemos que o problema dos universais é uma questão desafiadora. Ele nos faz questionar se as qualidades compartilhadas que vemos, como a vermelhidão ou a circularidade , são coisas reais ou apenas nomes em nossas mentes. Esta lição mostra que o pensamento profundo pode começar com observações simples e experiências cotidianas.

Continue fazendo perguntas e explorando o mundo ao seu redor. Quanto mais você observar, mais entenderá como nossas palavras e ideias nos ajudam a dar sentido à vida. Divirta-se pensando e aprendendo, porque cada ideia, não importa quão grande ou pequena, ajuda você a ver o mundo de uma nova maneira!

Obrigado por ler esta lição sobre o problema dos universais. Lembre-se sempre: mesmo observações simples sobre cores, formas e nomes podem levar a grandes questões sobre a vida e o universo.

Conclusão

Em resumo, a metafísica nos ajuda a explorar questões profundas sobre o que é real. O problema dos universais nos pergunta se as qualidades que vemos em muitos objetos, como vermelhidão ou redondeza , estão realmente lá fora no mundo ou se são apenas parte de como falamos sobre as coisas. Existem diferentes ideias sobre isso: os realistas acreditam que os universais são reais e existem fora de nossas mentes, enquanto os nominalistas pensam que eles são meramente palavras que usamos para agrupar coisas semelhantes. Os conceitualistas apresentam uma visão intermediária, dizendo que essas propriedades existem em nossas mentes como ideias.

Ao pensar em universais por meio de exemplos cotidianos como brinquedos, giz de cera e flores, aprendemos que nossas observações e linguagem desempenham um papel importante em como entendemos o mundo. Embora o problema dos universais seja uma grande questão, começar com ideias simples nos ajuda a nos tornarmos pensadores cuidadosos. Continue observando o mundo atentamente, fazendo perguntas e compartilhando suas observações com os outros.

Esta lição nos mostrou que grandes ideias podem surgir de coisas simples. As perguntas sobre universais nos incentivam a aprender mais sobre a linguagem, a natureza e a maneira como vemos tudo ao nosso redor. Aproveite esta jornada de descoberta e lembre-se: cada pergunta que você fizer é um passo em direção à compreensão do mundo maravilhoso em que vivemos!

Download Primer to continue