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ouvindo


Ouvir é referido como a ação de dar atenção à ação ou ao som. Durante o processo de escuta, uma pessoa ouve o que outras pessoas estão dizendo e há uma tentativa de entender o significado do que está sendo dito. O ato de ouvir requer processos comportamentais, cognitivos e afetivos complexos. A motivação de ouvir o outro faz parte do processo afetivo. O processo cognitivo inclui a compreensão, a interpretação do conteúdo e o atendimento à mensagem. Os processos comportamentais incluem a resposta verbal ou não verbal ou ambas a uma mensagem.

Ouvir é diferente de obedecer. Isso é causado pelo fato de que, caso uma pessoa receba uma informação e a entenda, mas opte por não impedi-la, ela ouviu, apesar de o resultado não ter sido o requisito do falante. Durante a escuta, é um ouvinte que escuta o produtor de som. Roland Barthes, um semioticista descreveu a diferença entre ouvir e escutar. Ele argumentou que ouvir se refere a um ato psicológico enquanto ouvir se refere a um fenômeno fisiológico. Diz-se que o ato de ouvir é uma escolha. É uma ação interpretativa que alguém toma com o propósito de entender e dar sentido a algo que ouviu.

MANEIRAS EM QUE SE PODE OUVIR.

Roland Barthes argumentou que a compreensão da escuta está em três níveis: compreensão, decifração e alerta. A compreensão ajuda a conhecer a produção do som e a maneira pela qual o ouvinte é afetado pelo som.

O primeiro nível de escuta é o alerta. Isso se refere à detecção de pistas sonoras ambientais. Isso significa que certos lugares têm sons específicos que estão associados a eles. Exemplo: uma indústria produz um determinado som que está associado a essa indústria, tornando-o familiar. Uma intrusão ou produção de um som desconhecido alerta o operador sobre um perigo potencial, como uma falha do sistema.

O segundo nível de escuta é a decifração. Isso se refere à detecção de padrões durante a interpretação dos sons. Exemplo: o som de uma mãe que alerta a criança que a mãe está em casa. Certas pistas sonoras, como o tilintar das chaves, alertarão a criança.

A compreensão é o nível final de escuta. Isso se refere a conhecer a maneira pela qual o que se diz afeta os outros. Essa forma de escuta é muito crucial na psicanálise. A psicanálise se refere ao estudo da mente inconsciente. Barthes argumenta que os psicanalistas devem deixar de lado seu julgamento enquanto ouvem o que seu paciente tem a dizer para que possam se comunicar com seus pacientes inconscientes de maneira imparcial. Da mesma forma, os ouvintes são obrigados a deixar de lado seu julgamento para ouvir os outros.

Os três níveis diferentes funcionam na mesma linha e às vezes ocorrem ao mesmo tempo. O segundo nível e o terceiro nível são conhecidos por se sobreporem em muitos casos.

ESCUTA ACTIVA.

Isso se refere a ouvir o que algo tem a dizer, bem como o processo de tentar entender o que o falante está dizendo. É simplesmente descrito como possuindo boas habilidades de escuta. Isso inclui o orador estar atento, sem interrupções e sem julgamentos.

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