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partícula subatômica


Introdução às partículas subatômicas

Partículas subatômicas são os blocos de construção do universo, componentes menores que um átomo. Eles são fundamentais para a compreensão das leis da natureza e da estrutura da matéria. Ao longo desta lição, embarcaremos na exploração dessas partículas, suas propriedades e como elas interagem, estabelecendo as bases para a compreensão da física de partículas.

O modelo padrão da física de partículas

O Modelo Padrão é a teoria que descreve três das quatro forças fundamentais conhecidas no universo, excluindo a gravidade, e classifica todas as partículas subatômicas conhecidas. Ele categoriza essas partículas em férmions (partículas de matéria) e bósons (portadores de força).

Os férmions são divididos em quarks e léptons, enquanto os bósons incluem fótons, bósons W e Z, glúons e o bóson de Higgs. Os quarks se combinam para formar prótons e nêutrons, os componentes dos núcleos atômicos, enquanto os léptons incluem elétrons, que orbitam o núcleo.

Quarks e Léptons

Os quarks vêm em seis tipos ou “sabores”: para cima, para baixo, charmoso, estranho, superior e inferior. Eles experimentam todas as quatro forças fundamentais, incluindo a força nuclear forte que os mantém unidos em prótons e nêutrons. Os quarks nunca são encontrados isoladamente devido a um fenômeno denominado “confinamento de cor”; eles existem em pares ou em grupos de três, formando hádrons como prótons (dois quarks up e um quark down) e nêutrons (dois quarks down e um quark up).

Os léptons, por outro lado, não experimentam a força nuclear forte. O elétron é o lépton mais conhecido, frequentemente encontrado na nuvem que circunda o núcleo atômico. Outros léptons incluem o múon, o tau e seus neutrinos correspondentes, que são quase sem massa e interagem muito fracamente com a matéria.

Bósons: os portadores da força

Bósons são partículas que medeiam as forças fundamentais. O fóton é o portador da força eletromagnética, enquanto os bósons W e Z são responsáveis ​​pela força nuclear fraca, responsável pelos processos de decaimento nuclear. Os glúons carregam a força nuclear forte, mantendo os quarks unidos dentro dos prótons e nêutrons. O bóson de Higgs, descoberto em 2012 no Large Hadron Collider (LHC), está associado ao campo de Higgs, que dá massa às partículas.

Antipartículas e o Conceito de Antimatéria

Cada tipo de partícula no Modelo Padrão possui uma antipartícula correspondente, idêntica em massa, mas oposta em outras propriedades, como carga elétrica. Quando partículas e antipartículas se encontram, elas se aniquilam, convertendo sua massa em energia de acordo com a equação de Einstein, \(E = mc^2\) , onde \(E\) é energia, \(m\) é massa, e \(c\) é a velocidade da luz.

Principais experimentos em física de partículas

Vários experimentos foram fundamentais em nossa compreensão das partículas subatômicas:

Cromodinâmica Quântica (QCD) e a Interação Forte

QCD é a teoria que explica a força nuclear forte, uma das quatro forças fundamentais, operando entre quarks e glúons. Ela postula que os quarks carregam uma propriedade chamada “carga de cor” e que a troca de glúons, que também carregam carga de cor, medeia a força forte. A intensidade da força forte diminui à medida que os quarks se aproximam, uma propriedade conhecida como "liberdade assintótica".

Teoria Eletrofraca

A teoria eletrofraca unifica as forças eletromagnéticas e nucleares fracas em uma única estrutura. Explica como, em níveis elevados de energia (como os que se seguiram imediatamente ao Big Bang), estas duas forças se comportam como uma só. A teoria prevê a existência dos bósons W e Z, posteriormente confirmada experimentalmente.

Olhando além do modelo padrão

Apesar do seu sucesso, o Modelo Padrão não está completo. Não incorpora a gravidade, descrita pela teoria da relatividade geral, nem explica a matéria escura e a energia escura que constituem a maior parte do universo. Teorias como a supersimetria e a teoria das cordas propõem extensões ao Modelo Padrão, introduzindo novas partículas e conceitos na tentativa de resolver esses mistérios.

Concluindo, as partículas subatômicas, os componentes mais fundamentais da matéria, são essenciais para a compreensão da estrutura do universo e das forças subjacentes que o moldam. O estudo destas partículas, através de quadros teóricos como o Modelo Padrão e experiências inovadoras, continua a desafiar e a expandir o nosso conhecimento do cosmos.

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