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arqueologia


A palavra 'arqueologia' vem do grego archaia ('coisas antigas') e logos ('teoria' ou 'ciência'). Arqueologia é o estudo científico dos restos materiais da vida e das atividades humanas passadas. Estes incluem artefatos humanos desde as primeiras ferramentas de pedra até os objetos feitos pelo homem que são enterrados ou jogados fora nos dias atuais. Nosso conhecimento de culturas pré-históricas, antigas e extintas vem principalmente de investigações arqueológicas.

(Fonte: Arquivo da Revista Arqueologia)

A arqueologia se enquadra no amplo campo da antropologia ou no estudo dos seres humanos. A antropologia tem quatro subcampos:

  1. Antropologia física - Estudo da evolução humana e diversidade biológica
  2. Antropologia cultural - Estudo das culturas vivas
  3. Linguística - Estudo da linguagem humana
  4. Arqueologia - Estudo de restos materiais da vida e atividades humanas passadas

A arqueologia não é

Sítios Arqueológicos

Um sítio arqueológico é qualquer lugar onde existam restos físicos de atividades humanas passadas. Existem muitos tipos de sítios arqueológicos.

Sítios arqueológicos pré-históricos são aqueles sem registro escrito. Eles podem incluir vilas ou cidades, pedreiras, arte rupestre, cemitérios antigos, acampamentos e monumentos de pedra megalíticos. Um sítio pode ser tão pequeno quanto uma pilha de ferramentas de pedra lascada deixadas por um caçador pré-histórico. Ou um sítio pode ser tão grande e complexo quanto as antigas cidades pré-colombianas nas ruínas de Chichen Itza, no México.

Sítios arqueológicos históricos são aqueles onde os arqueólogos podem usar a escrita para auxiliar suas pesquisas. Isso inclui cidades modernas densamente povoadas, ou áreas muito abaixo da superfície de um rio ou do mar. A grande variedade de sítios arqueológicos históricos inclui naufrágios, campos de batalha, senzalas, cemitérios, moinhos e fábricas.

Ruínas arqueológicas do Templo de Ceres, um templo dórico grego, encontrado na Campânia, Itália

Mesmo o menor sítio arqueológico pode conter uma riqueza de informações importantes. Artefatos são objetos feitos, modificados ou usados por humanos. Arqueólogos analisam artefatos para aprender sobre as pessoas que os fizeram e os usaram. Artefatos não portáteis chamados feições também são importantes fontes de informação em sítios arqueológicos. Os recursos incluem coisas como manchas de solo que mostram onde existiam poços de armazenamento, estruturas ou cercas. Ecofatos são restos naturais relacionados à atividade humana. Restos de plantas e animais podem ajudar os arqueólogos a entender os padrões de dieta e subsistência.

Tipos de Arqueologia

A arqueologia é um campo de estudo diversificado. A maioria dos arqueólogos se concentra em uma determinada região do mundo ou em um tópico específico de estudo. A especialização permite que um arqueólogo desenvolva conhecimentos sobre uma questão específica. Alguns arqueólogos estudam restos humanos (bioarqueologia), animais (zooarqueologia), plantas antigas (paleoetnobotânica), ferramentas de pedra (lítica), etc. Alguns arqueólogos se especializam em tecnologias que encontram, mapeiam ou analisam sítios arqueológicos. Arqueólogos subaquáticos estudam os restos da atividade humana que se encontram sob a superfície da água ou nas costas.

A arqueologia é dividida em arqueologia pré -histórica e histórica .

A arqueologia pré-histórica é o estudo de culturas que não tinham uma língua escrita. Embora os povos pré-históricos não escrevessem sobre sua cultura, deixaram restos como ferramentas, cerâmica, objetos cerimoniais e restos alimentares.

A arqueologia histórica estuda os restos de culturas para as quais existe uma história escrita. A arqueologia histórica examina registros do passado que incluem diários; tribunais, censos e registros fiscais; feitos; mapas; e fotografias.

Ao combinar o uso de documentação e evidências arqueológicas, os arqueólogos obtêm uma melhor compreensão do passado e do comportamento humano.

Como os arqueólogos examinam o passado?

Sítios arqueológicos são evidências da atividade humana frequentemente associada a concentrações de artefatos. A escavação de sítios arqueológicos é um processo destrutivo que requer a remoção sistemática de solos e artefatos. Sítios arqueológicos são como laboratórios de pesquisa onde os dados são coletados, registrados e analisados. Os arqueólogos buscam padrões no comportamento humano passado por meio de escavações controladas e mapeamento de informações relativas às camadas do solo e artefatos associados a cada camada. Eles estudam esses padrões e mudanças no comportamento humano por longos períodos de tempo. Os sítios arqueológicos são recursos não renováveis; uma vez destruídos ou escavados, desaparecem para sempre e não podem ser substituídos.

Qual é o contexto na arqueologia?

Contexto em arqueologia refere-se à relação que os artefatos têm entre si e com seus arredores. Cada artefato encontrado em um sítio arqueológico tem uma localização definida, os arqueólogos registram o local exato onde encontraram um artefato antes de removê-lo daquele local. Quando as pessoas removem um artefato sem registrar sua localização precisa, perdemos esse contexto para sempre. Nesse ponto, o artefato tem pouco ou nenhum valor científico. O contexto é o que permite aos arqueólogos entender as relações entre artefatos e entre sítios arqueológicos. É como entendemos como as pessoas no passado viviam suas vidas diárias.

Por que a Arqueologia é importante?

O objetivo da arqueologia é entender como e por que o comportamento humano mudou ao longo do tempo. Os arqueólogos procuram padrões na evolução de eventos culturais significativos, como o desenvolvimento da agricultura, o surgimento de cidades ou o colapso de grandes civilizações, para pistas de por que esses eventos ocorreram. Em última análise, eles estão procurando maneiras de prever melhor como as culturas mudarão, incluindo a nossa, e como planejar melhor o futuro.

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